Por Flávio Schumacher*
A figura do Encarregado pelo Tratamento de Dados Pessoais está positivada no artigo 41 da Lei 13.709/2018 (LGPD). Sua nomeação é obrigatória para Controladores de dados pessoais e considerado Boas Práticas para Operadores. Na legislação da União Europeia, o RGPD (Regulamento Geral de Proteção de Dados), o correspondente na legislação é o DPO – Data Protection Officer. A abreviação foi importada pelo mercado brasileiro devido à adequação de empresas brasileiras a esta legislação. Portanto DPO = Encarregado pelo Tratamento de Dados Pessoais.
Contratar um DPO (Data Protection Officer) como um serviço para clínicas e consultórios médicos oferece uma série de benefícios essenciais para a gestão dessas instituições, especialmente em um cenário onde a proteção de dados se tornou uma prioridade global. O DPO (Encarregado pelo Tratamento de Dados, conforme artigo 41 da LGPD) é um profissional ou empresa especializada responsável por garantir que a organização esteja em conformidade com as leis de proteção de dados, como o GDPR na Europa e a LGPD no Brasil. A importância desse papel é ainda mais crítica no setor de saúde, onde os dados são extremamente sensíveis e a confidencialidade é fundamental.
Em primeiro lugar, ao optar por um DPO como serviço, clínicas e consultórios podem se beneficiar da expertise especializada sem a necessidade de contratar um funcionário em tempo integral para essa função. Isso significa acesso a conhecimentos atualizados sobre legislação de proteção de dados e melhores práticas de segurança, sem os custos associados à contratação de um especialista interno. Essa abordagem oferece flexibilidade e eficiência de custos, permitindo que a instituição se concentre em sua atividade principal enquanto confia a proteção de dados a profissionais qualificados.
Além disso, a contratação de um DPO como serviço ajuda a garantir a conformidade contínua com as leis de proteção de dados. O cenário regulatório e tecnológico está em constante evolução, e manter-se atualizado com as mudanças pode ser um desafio. Um DPO dedicado monitorará as alterações legislativas e assegurará que as políticas e procedimentos da clínica estejam sempre em conformidade, minimizando o risco de violações de dados e as penalidades associadas.
Outro benefício significativo é a melhoria da gestão de riscos. O DPO como serviço pode realizar avaliações regulares de risco e auditorias de privacidade, identificar vulnerabilidades e recomendar medidas corretivas. Isso não apenas protege os dados dos pacientes, mas também fortalece a reputação da clínica ou consultório, demonstrando um compromisso sério com a proteção de dados.
Além disso, a contratação de um DPO como serviço facilita a comunicação com as autoridades reguladoras e os titulares dos dados. Em caso de uma violação de dados, por exemplo, o DPO pode orientar a instituição sobre como notificar as autoridades e os afetados de maneira adequada e dentro dos prazos legais. Isso é crucial para manter a confiança dos pacientes e evitar sanções legais.
Por fim, o DPO como serviço oferece uma solução prática e eficiente para clínicas e consultórios médicos navegarem no complexo território da proteção de dados na área da saúde. Ele não apenas garante a conformidade legal e melhora a gestão de riscos, mas também contribui para a reputação, a segurança e a confiança dos pacientes, elementos fundamentais para o sucesso no setor de saúde.
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*CEO e Co-fundador da Égide – Proteção de Dados e privacidade. DPO certificado pela Assespro/RS. Especializado em Proteção de Dados e em Direito Médico.